Na ânsia de te encontrar
Sentada de cabelo ao vento, o ar fresco a bater no meu rosto, o chá suave e profundo que me aquece, deixo a caneta ganhar asas no papel e fazer voar letras que se transformam em palavras.
Muitas das vezes, na ânsia de te encontrar do outro lado de lá.
Na ânsia de fazer fluir o tempo,
fazer correr esta era que nos separa de quem amamos.
Na ânsia de ver o teu sorriso.
Na ânsia de te voltar a abraçar.
Na ânsia de viver o tempo que o tempo nos separou.
Bem perto de ti.
Bem perto de mim.
E, estamos separados pelo tempo, pelo limbo da vida, pela crueldade e pelo egoísmo humano.
Com gratidão,
Cátia Santos